Conheça o vice campeão da F4 Brasil que disputou a GB3 em 2023
Inicio no kart:
Lucas começa a entrevista contando que se apaixonou pelo o automobilismo desde a primeira vez que andou num kart de aluguel e logo já começou a treinar. "Meu pai me comprou um kart logo depois, comecei a treinar e comecei a competir logo no início do outro ano".
Experiência na F4:
Para Lucas, a oportunidade de correr na F4 Brasileira foi uma oportunidade muito grande e inesperada. Ele conta que se não fosse por isso, com certeza teria tido dificuldade de entrar na carreira de Fórmula, " Não sei nem se seria possível, mas facilitou muito, porque tem o conforto de poder correr no próprio país, não ter que morar em outro país, ter que falar outra língua. Ainda mais que o Brasil foi onde eu sempre corri." Além disso, ele ainda conta que mesmo no Kart, ele não tinha tanta experiência quanto pilotos a fora, assim como os que estão se encaminhando a caminho da F1 que desde o começo já começam a andar na Europa e conseguem trilhar seu caminho.
Adaptação no exterior GB3:
O carro da GB3 é 10s mais rápido que o carro da Fórmula 4, isso fez com que Lucas tivesse que reaprender a andar, ele nos conta que é um carro muito diferente em diversos pontos, ainda mais na questão do downforce, que inclusive é um carro que possui muito e chega a ser até mais rápido que o da própria FRECA. Ele também cita que acabou sendo mais difícil a adaptação nas pistas, "Mas eu acho que minha adaptação com o carro demorou um pouco mais do que o esperado. O carro era extremamente diferente, tinha muito mais downforce, o motor era aspirado, o da F4 era turbo, então o carro foi algo que me surpreendeu também na diferença."
Adaptação no exterior longe de casa/família/amigos:
Lucas conta que a parte mais desafiadora do esporte, para ele, tem sido ficar longe da família e dos amigos, ainda mais nessa temporada na qual ele mora fora do país. "Mesmo quando eu corria no Brasil, eu ainda estudava numa escola tradicional, então encontrava meus amigos toda semana. E quando eu fui para lá morar sozinho e tudo mais, eu ficava longe da família, ficava longe dos meus amigos que eu ria com eles todo dia." Além disso, Lucas enfatiza que foi algo que o impactou porque normalmente no final de semana lá ele ficava sozinho, arranjando coisas para fazer e eles (seus amigos) ficavam aqui no Brasil.
Inspiração/família:
Quando perguntado sobre inspiração, Lucas conta que uma pessoa que o inspirou muito nessa trajetória no meio do automobilismo foi seu pai. "Meu pai sempre me inspirou bastante, sempre me apoiou, sempre me cobrou e, se não fosse por ele, eu não estaria onde eu estou hoje, não na vida, mas também no automobilismo. Não teria corrido de kart, não teria ido para a Fórmula 4, não teria ido para ter essa experiência na Inglaterra, então eu sou muito grato." Ele também fala que além do pai, ele também se inspira nele mesmo, pois é algo que ele quer levar pra frente, levar pra vida, então que ele espera enfrentar as barreiras, se empenhar mais para que no futuro ele se torne um profissional.
Planos para o futuro:
E por fim, Lucas diz que eles ainda não possuem nenhum plano para o ano que vem, como essa temporada da GBR 3 acabou mais cedo que a Fórmula 4 no ano passado, eles procuram fazer uma pesquisa para analisar o que seria melhor para o próximo ano. " A gente ainda busca o que seria melhor para fazer, agora que a gente teve um ano lá na Inglaterra e foi um ano que os resultados foram bem ruins, estamos procurando o que a gente pode fazer para o ano que vem, se a gente continua na Europa, se a gente volta para o Brasil, se a gente busca seguir outro caminho, talvez para a Indy, não sei, estudar bastante ainda."
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